Congressos e outros eventos

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BRAMON e a Revolução Brasileira na Pesquisa de Meteoros

Marcelo Zurita.

Apresentação

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Primeiro Impacto Lunar Durante um Eclipse Total

Durante um evento de observação do Eclipse Total da Lua e 21 de janeiro de 2019 na cidade de João Pessoa, na Paraíba, uma câmera que filmava a Lua para projeção em um telão, filmou algo inédito: durante os primeiros instantes da totalidade do eclipse, foi percebido um flash próximo à Cratera Lagrange H. Tratava-se do primeiro impacto lunar registrado durante um eclipse total. O impacto foi confirmado por um incontável número de observadores que filmavam o eclipse e também perceberam o flash.

Marcelo Zurita, Lauriston Trindade.

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Análise dos dados sobre meteoros coletados pela estação OTTO1/BRAMON entre os anos de 2017 e 2018

A partir da parceria entre o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Astronomia (LEPA) e o ​Brazilian Meteor Observation Network (BRAMON) foi estabelecido uma estação de monitoramento de meteoros, a estação OTTO1 – essa por sua vez, está apontada para o Sul do Brasil, a qual é composta por materiais de baixo custo. O principal objetivo dessa estação é quantificar e qualificar os meteoros captados naquela região. Neste trabalho foram utilizados os dados da estação OTTO1/BRAMON coletados no período de 2017 a 2018. Foram analisados cerca de 1.384 meteoros e apesar de serem registrados em anos diferentes é possível notar uma grande semelhança nos dados como as velocidades e duração média dos meteoros e até mesmo na quantidade média registrada no mês de maior ocorrência, e assim, também é possível fazer observações o ano todo.

Lucas Batista Vieira, ​Rubens Damiglê Alves Marreira, Salmo Rafael Cordeiro de Freitas​, Werbeson da Silva Freitas, Antonio Carlos Santana dos Santos​, Augusto César Barros Barbosa. XXIV Semana Universitária da UECE, 21/10/2019

Artigo

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Estimativa de Posição do Radiante NSA

Meteoro é o fenômeno luminoso devido a passagem de um fragmento rochoso pela atmosfera que aquece pelo atrito com o ar ocorrendo então a emissão de luz. Com o avanço da tecnologia permitiu registrar estes eventos com maior precisão e quantidade de informações. Tendo como consequência estimativas mais exatas da posição dos radiantes. Esse trabalho compara dados oficiais da IAU com o banco de dados ​Master Blaster.​ Selecionou-se 22 órbitas comuns entre os bancos de dados em que obteve-se resultados de desvios em relação ao referencial estabelecido entre 1% e 40%, o que significa um possível deslocamento do radiante ao longo do tempo. Pelo fato da utilização de mais órbitas em relação a medida de referência, pode-se estimativa com maior precisão o radiante.

Rubens Damiglê Alves Marreira, Gerbison Ferreira de Sousa, Salmo Rafael Cordeiro de Freitas, Werbeson da Silva Freitas, Lucas Batista Vieira, Antônio Carlos Santana dos Santos. XXIV Semana Universitária da UECE, 21/10/2019

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Registros de satélites artificiais a partir da estação de monitoramento OTTO1/ BRAMON

Um satélite é qualquer corpo que orbita outro corpo celeste pela ação gravitacional e podem ser naturais ou artificiais. Os satélites artificiais são objetos construídos pelo ser humano para explorar o universo, seja ele apontado para terra ou para outro corpo celeste.

Rubens Damiglê Alves Marreira, Marcelo Luiz do Prado Villarroel Zurita, Gerbison Ferreira de Sousa, Salmo Rafael Cordeiro De Freitas, Augusto Cesar Barros Barbosa, Antonio Carlos Santana Dos Santos.

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Densidade De Registro De Raios Cósmicos Ao Longo Da Operação Da Estação De Monitoramento Otto1

A atmosfera superior da terra estende-se por muitos quilômetro de altitude. Está é atingida em diferentes pontos do globo por partículas de diversas origem e quantidade de energia distinta. Estas partículas navegam pelo universo até encontrar corpos celestes ou fragmentos destes. A quantidade de energia destas partículas denominadas de raios cósmicos varia de alguns KeV a GeV. Deste modo, é importante realizar alguns estudos sobre os raios cósmicos que são comumente registrados por sistemas de monitoramento do céu, como estações de observação de fenômenos luminosos como meteoros, bólidos e bolas de fogo. Assim, este trabalho apresenta o perfil de registro de raios cósmicos pela estação de monitoramento de meteoro OTTO1 instalada no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Astronomia da Universidade Estadual do Ceará.

Gerbison Ferreira de Sousa, Rubens Damigle Alves Marreira, Augusto César Barros Barbosa, Antonio Carlos Santana dos Santos.

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TRAJECTORY ANALYSIS OF 04/2019 METEOR IN COSTA RICA

On 4/24/2019 3:07 AM UTC a meteor was detected in Costa Rica. The object fragments found showed to be a relatively unusual CM2 carbonaceous type. Through surveillance cameras at Marina Pez Vela in Quepos and TV Turrialba we were able to analyze the meteor’s trajectory.

Bárbara Camargo, Daniela Mourão, Marcelo Zurita, Carlos Augusto Di Pietro, Marcelo Domingues, Jenivaldo Lisboa.

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The first confirmed lunar impact flash observed from Brazil

During the Geminids meteor shower in 2017, a campaign organized by BRAMON (Brazilian Meteor Observation Network) called on Brazilian amateur astronomers to monitor the Moon during the shower’s peak night. Several people across the country set up their observation points and two teams, one in Araruna in Para ́ıba and another in Macei ́o in Alagoas, managed to register at 07:13:46 (UTC) on December 14, 2017, at the selenographic coordinates of 9.9◦ N and 45.4◦ E. This was the first impact lunar flash confirmed on video by Brazilian observers.

David Duarte, Lauriston Trinidade, Marcelo Zurita, Romualdo Caldas, Marcelo Domingues.

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Eventos transientes luminosos em sistemas convectivos de mesoescala sobre a América do Sul

O objetivo deste trabalho é a caracterização das propriedades físicas e elétricas dos sistemas convectivos de mesoescala (SCM) que produziram sprites e gigantic jets na América do Sul. Mais especificamente, será estudada a distribuição espacial e temporal da ocorrência desses TLEs na América do Sul, a fim de produzir o primeiro mapa de frequência de ocorrência de TLEs nesta região. Também serão estudados o ciclo de vida dessas tempestades através da evolução temporal e espacial da precipitação e atividade elétrica.

Pedro H. Nakamura e Rachel I. Albrecht. 27º SIICUSP

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Implantação da primeira estação BRAMON na cidade de Cacimbinhas-AL e suas contribuições com a meteorítica brasileira

O presente trabalho visa descrever as contribuições decorrentes da implantação da estação cAVT1 no município de Cacimbinhas-AL, a qual passou a entrar em operação no mês de Maio/2017, tendo contribuído com o registro de 390 meteoros durante o ano de 2017. Ao mesmo tempo, a estação proporcionou situações de aprendizagem não formal no sertão alagoano a partir do desenvolvimento de atividades de iniciação científica e apresentação de suas capturas em uma mostra de astronomia escolar.

Jenivaldo L. de Araújo, Adriano Aubert S. Barros, Marcelo L. do P. V. Zurita, Renato C. Poltronieri, Erdivan da S. Filho, Hillary Mariny da S. Soares, José Wellington de O. Gonçalves. 70a Reunião Anual da SBPC - 22 a 28 de julho de 2018 - UFAL - Maceió / AL, 22/07/2018

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Análise dinâmica e espectral do Meteoro 21/08/2018 São Paulo

No dia 21 de Agosto de 2018 às 05:23:02UTC, seis estações registraram o mesmo meteoro. Ele foi muito brilhante a ponto de gerar espectro bastante luminoso, no qual pode-se ser analisado. O pareamento permitiu determinar a trajetória do objeto, sendo o fragmento de rocha espacial que atingiu a atmosfera numa velocidade de 17,9km/s (mais de 64 mil km/h) com 82,4km de altitude, sobre o Município de Santa Isabel (latitude: -23,355, longitude: -46,233). Seguiu na direção noroeste apresentando um brilho muito intenso até atingir a altitude de 42,2km sobre Piracaia (latitude: -23,056, longitude: -46,386). Ele foi registrado por câmeras em Osasco, Sumaré, Guaratinguetá e Nhandeara em São Paulo, e em Oliveira e Maria da Fé em Minas Gerais. Teve uma duração de 1,8s, ângulo de entrada 48,2°, magnitude absoluta de -6,3, ascensão reta de 38,7° e declinação de -58,8°. Sendo a ascensão aeta e aeclinação relacionada ao momento em que o meteoro atinge a Terra. A partir do espectro registrado com 66 frames, observa-se que em sua evolução inicialmente teve pico de FeI, CaI, depois NaI, OI, MgII e no final apenas o FeI, supondo assim, tratar-se de um objeto ferroso.

Rubens Damiglê Alves Marreira, Marcelo Zurita, Carlos Di Pietro, Gabriel Gonçalves Silva, Daniela Cardozo Mourão.

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Análise do bólido de Michigan – USA

No dia 16 de janeiro de 2018, por volta das 20:10 horas da noite horário local, aconteceu um fenômeno atmosférico que chamou atenção da população do estado americano de Michigan no qual foi denominado como bólido de Michigan.

Rubens Damiglê Alves Marreira; Marcelo Luiz do Prado Villarroel Zurita.

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A DISTRIBUIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS METEOROS DA ESTAÇÃO OTTO1

Meteoro, nome dado ao evento astronômico luminoso no qual um fragmento de meteoroide entra em contato da atmosfera terrestre e acontece sua queima, seja ela por completo ou parcialmente, onde os meteoroides são provindos de corpos celeste maiores que vieram a deixar durante a sua passagem próxima a orbita da terra, podendo ser um cometa ou asteroide. (Ricardo Vega et al. 2013). O estudo sobre os meteoros são de muita importância, pois através de um único fenômeno pode-se estudar várias coisas, como exemplo a teoria do surgimento da vida na terra vinda de um corpo externo, a dinâmica celeste, a atmosfera, entre outros. A utilização de estações de monitoramento como instrumento para observações de meteoros, foi reconhecida como trabalho por Whipple em 1954, onde através desse fato, teve-se um crescente numero de estações e posteriormente para observações todo o céu. Como exemplo de observação a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros – BRAMON. Junto a BRAMON está a estação OTTO1, onde a mesma está apontada para o Sul do Brasil, com azimute 144 graus e elevação 34 graus. Ela está localizada no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Astronomia – LEPA, na Universidade Estadual do Ceará – UECE.

MARREIRA, R.D.A.; TRINDADE, L.S.; FEITOSA, A.T.V.; MOREIRA, F.L.; FREITAS, W.S.; SANTOS, A.C.S;.

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A bright fireball over the state of Rio Grande do Sul

On June, 7th, 2019, around 01h33m (UT), inhabitants from Brazil (mainly in the Southern Region states), Argentina, Paraguay and Uruguay observed a very bright fireball which was also recorded by two meteor monitoring stations of BRAMON. The fireball entered in the atmosphere with a velocity of 14.3 km/s at an altitude of 104 km over the south of Paraguay, travelling 393 km until reaching its dark flight at an altitude of 27.4 km over the state of Rio Grande do Sul. The calculated energy corresponds to an entry mass between 3.25 × 103 kg and 5.75 × 103 kg (this corresponds to a meteoroid with a diameter of 1.2 m to 1.4 m). It is believed that about 10% of the original mass reached the ground. The shallow trajectory created a large meteorite strewn field that could extend from the cities of Jari to Santa Maria (Rio Grande do Sul, Brazil). Teams conducted a meteorite search in the area, with no success so far.

M. Zurita, R. Damiglê, J. Agustoni, C. Di Pietro, M. Domingues, L. Trindade, J. de Souza, A. Lima, G. Gonçalves, D. C. Mourão and A. S. Betzler.

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A Bright Fireball Over The Coast of The State of Bahia

In February, 21th around 01:27 (UT), inhabitants from the oceanfront cities of the states of Bahia, Sergipe and Alagoas observed a very bright fireball. Using four videos obtained with security cameras installed in metropolitan region of Salvador (Bahia) and in a car near Aracaju (Sergipe), it was possible determined the fireball trajectory and that it had a peak of absolute magnitude about -17, entering in the atmosphere with a velocity of 15.94 km/s, that was doing an angle of 49º (relative to the horizon). The fireball exploded at 21 km of altitude, about 134 km ESE from the coast of the city of Salvador. The energy released was estimated in 8.5 10-3 kt of TNT, corresponding to a pre-atmospheric mass between 700 kg and 1100 kg [1], being that the uncertainty obtained for this mass is caused by the imprecision in the measurement of the luminous flux in different recordings. Using the average density of an ordinary chondrite meteorite (3,8 g/cm³) [2], the most common meteorite type recovered in the Earth surface, the meteoroid diameter was estimated between 0.7 m and 0.85 m. Applying the D-criterion [3,4] in the estimate heliocentric orbit calculated for the meteoroid, we suggested that it was more probably a sporadic meteor.

Marcelo Zurita, Rubens Damiglê, Carlos Di Pietro, Lauriston Trindade, Gabriel Gonçalves Silva, Andrei Lima, Alexsandro Mota, Romualdo Arthur, Alberto Silva Betzler.

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