Reentrada da Tiangong-1

Mais dados:

Passagem pela costa brasileira que não aconteceu

 

Risco de queda em solo brasileiro:

Havíamos calculado inicialmente um risco de 2,28% de que a estação espacial chinesa caísse sobre o Brasil. O cálculo foi feito a partir da área ocupada pelo país em relação à área total onde ela poderia cair. Com a aproximação da reentrada, pudemos isolar as passagens sobre o Brasil e calcular o risco por estado e o risco total de queda em solo brasileiro. Essas estatísticas variaram conforme as novas previsões iam sendo divulgadas até que na manhã do dia 1°, as previsões já apontavam que o Brasil estava fora da área de impacto de possíveis detritos. Abaixo, a variação de risco para cada estatística divulgada.

 

O FIM

De acordo com nota oficial divulgada pelo Comando Estratégico dos Estados Unidos, a Tiangong-1 reentrou a atmosfera sobre o Oceano Pacífico Sul, nesse domingo, às 21:16 horário de Brasília.

A reentrada ocorreu 20 minutos antes de cruzar a América do Sul, onde poderia ser vista a partir do Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. Mas por sorte, ocorreu sobre o Oceano, sem oferecer risco à população em terra.

Local da reentrada – Fonte: Jonathan McDowell | Twitter

O Comando Estratégico Norte Americano controla uma série de satélites que permitem detectar em órbita a chamada “assinatura térmica da reentrada” que nada mais é do que a alteração na temperatura de um ponto específico da alta atmosfera provocada por uma reentrada de satélite ou lixo espacial. E em sua nota oficial, informaram terem rastreado a reentrada, ou seja, detectaram a assinatura térmica dos momentos finais da Tiangong-1.

 

Registros da Tiangong-1


Passagem da estação Tiangong-1 sobre Tahlequah / Oklahoma 31/03/2018 – Créditos: Thomas Dorman


Último registro da Tiangong-1 sobre o Brasil – Torres, RS, 23/03/2018 – Créditos: Gabriel Zaparolli / BRAMON

 


Passagem sobre Brasília da Tiangong-1 com Shenzhou-90 acoplada – 23/06/2012 – Créditos: Carlos Bella

 

 

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